domingo, 28 de fevereiro de 2010

Hi-Lo em Decor's... Exercício gostoso!




Sempre me interessei pelo mundo “decor”.

Desde novinha, tentava dar um quê meu, com a minha cara/ personalidade, ao meu pequeno universo: meu quarto.

Àquela época - por razões óbvias – muitos eram os limitadores. Extravasar minha criatividade não era fácil.

Tempo, patrocínio ($), conhecimento... Eram só alguns dos dificultadores.

Essas barreiras – a princípio muito ruins – tiveram um papel decisivo no meu desenvolvimento!

O óbvio não era possível de se realizar. Surgia a necessidade de se exercitar a criatividade.

Acredito que nessa época – far far away – tenha nascido a paixão (e, por quê não, vocação?!) para o meu hobby atual: fazer mais com menos.

E não é que, nos dias atuais, o conceito hi-lo é o que há de mais forte.

Hi-Lo é uma forma mais íntima de se referir à expressão “high and low (“alto e baixo”).

A tendência hi-lo tem como característica marcante o mix de peças sofisticadas (“high”) com outras mais básicas (“low”).

É a materialização de um paradoxo: itens mais baratinhos que, em conjunto com elementos de luxo, impõem estilo pra ninguém botar defeito.

Engana-se quem pensa que esse conceito, de extrema presença no mundo da moda, se restrinja ao universo dos fashionistas.

A idéia também pode ser aplicada – e por quê não? – ao fascinante universo da decoração. É possível, por exemplo, misturar tecidos tradicionais com outros mais pop’s.

O grande recado desta moderna tendência é que não existe mais ditadura sobre o que se deve usar ou não, desde que se saiba bem o ambiente que se está produzindo.

O bom senso – como em tudo na vida! - é essencial. O mix pode ficar ótimo, mas, também, corre o risco de ser um desastre.

O estilo hi-lo exige que se esteja sempre informado para que a mistura seja feita harmonicamente. Os seguidores dessa tendência devem ter personalidade e atitude.

É importante lembrar que o low de alguns pode ser o high de outros, tudo dependendo de quanto se quer – e se pode - gastar.

Mas, nem por isso, haverá uma distorção do conceito.

Como regra número um, não se pode perder o foco de que, por mais baratas que sejam as peças escolhidas, é fundamental que tenham uma boa aparência.

Hi-lo é uma outra maneira de usar o luxo; é desenvolver visuais criativos, pensando fora da caixa, juntando o requintado ao despojado. Criar ambientes que ostentam demais o luxo, apenas com peças caríssimas de designs famosos, fica muito over. Reúna o simples e o sofisticado, o clássico e o descolado – essa é a forma mais atual de viver em um ambiente de estilo!